OPINIÃO
Os novos secretários
Geraldo Garcia apresentou na última terça-feira, dia 20, os 12 novos secretários municipais e o superintendente do SAAE, que tomarão posse com ele em janeiro de 2017. Mesmo antes da divulgação dos nomes, muitos já tinham conhecimento da maioria dos que que assumirão as secretarias e a autarquia, pois uma informação como essa geralmente vaza.
Dos 12 secretários, metade deles (6) já tinha ocupado o cargo, alguns em secretarias diferentes daquelas que agora irão comandar. Nesse caso estão: Wagner Correia da Silva, que foi secretário de Negócios Jurídicos e agora é da Administração e Janaína Bassetti, que também atuava no setor jurídico e agora é das Finanças. Outros 4 voltam aos cargos que já ocupavam: Gilmar Mazetto será o secretário de Governo, Eliano Apolinário de Paula o de Esportes, Alaor Ourique o de Obras e Sérgio Baldi, que foi secretário no governo Pilzio, também de Obras. Geraldo deve ter levado em conta a experiência de cada um deles, por isso os trouxe de volta.
Quanto aos outros seis, o ocupante da Secretaria de Assuntos Jurídicos será um jovem advogado (Tiago Rodrigues Renzo), que Geraldo garante ter condições de cumprir satisfatoriamente suas atribuições; Anita de Moraes Leis ocupará a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo e segundo Geraldo já trabalhou inclusive na Prefeitura de Itu como secretária de Planejamento; o conhecido Sandro Bergamo será o secretário da Cultura e seus trabalhos na área o capacitam para ocupar o cargo; José Carlos Grigoletto, que passou por empresas de porte, como a Eucatex e a Nutriplus, ocupará a Secretaria da Educação; Janaína Baldi será a secretária da Ação Social e Cidadania, que apresenta como credencial o fato de ter se dedicado à Apae durante cerca de 10 anos e, por último o médico Flávio Vitalle Filho, reconhecido ortopedista, que terá sua primeira experiência administrativa, mas em se tratando de pessoa que milita há muitos anos no setor, deve conhecer bem suas necessidades.
É o melhor secretariado que Geraldo poderia conseguir? Não. Evidentemente, ele poderia montar uma equipe de nível ainda mais alto, mas nenhum prefeito, governador ou presidente da República tem condições de fazê-lo, pois existem pelo menos 3 impedimentos: 1 - um profissional muito renomado, empresário ou militante em outra profissão, não poderia se submeter a seguir horários estabelecidos para exercer suas funções, pois prejudicaria suas obrigações atuais; 2 – ele pode ser competente em sua atividade, mas dirigir uma secretaria é coisa bem diferente; 3 – atuando em seu escritório, consultório ou empresa, tem condições de ganhar muito mais que o R$ 11 mil que receberia como secretário.
Se os escolhidos por Geraldo serão ou não competentes em suas tarefas, só o tempo dirá. O que se espera é que o novo chefe do Executivo faça as devidas cobranças, exija o máximo de cada um deles e não titubei se tiver que substitui-los se não estiverem cumprindo os objetivos estabelecidos com a devida eficiência e correção.