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OPINIÃO

Os desafios que o município e os saltenses enfrentarão


Em sua última edição o Jornal de Quarta desta semana se referiu aos desafios que o município e a população saltense enfrentarão neste 2017 e nos próximos anos. Não se trata apenas de desafios da administração que assumiu em 1º de janeiro, mas de todos aqueles que se nos anteparam em nosso dia a dia.

O primeiro deles, evidentemente, é a crise pela qual passamos e da qual está difícil sair. Não vamos falar sobre as causas, que todos conhecem, mas aos efeitos que continua proporcionando através do tempo. Hoje, com o novo governo, estão sendo tomadas algumas atitudes que ainda não proporcionaram os benefícios que se espera, mas há no fim do túnel uma tênue luz que pode aumentar de intensidade se não se repetirem certas besteiras que continuam sendo feitas e que a gente tem conhecimento lendo os jornais e assistindo aos noticiários da televisão. O que se espera é que o número de providências necessárias seja maior que essas besteiras e se consiga amainar os prejuízos causados à grande parcela dos brasileiros.

A crise, evidentemente, atinge todos os setores da vida dos cidadãos e o principal deles é o desemprego, que cresce assustadoramente a cada minuto, não a cada dia ou mês. São mais de 12 milhões de desempregados em todo o país e Salto não foge à regra, com uma queda constante no número de vagas, que tem se verificado nos últimos meses, sem esperanças de uma reviravolta a curto prazo. Felizmente a inflação deu um recuo, mas sem renda suficiente, a quantidade dos que se beneficiam dessa leve melhora é reduzida.

Nosso comércio, a exemplo do que ocorre no Brasil todo, com raríssimas exceções, também sente os efeitos da crise, o que o leva a fazer demissões e a cortar gastos. Isso acontece também no setor industrial e de serviços, cujas taxas de desemprego atinge níveis baixíssimos.

Esses são problemas que desafiam todos os brasileiros, mas em relação ao nosso município temos alguns que dependem de medidas a serem tomadas não só pelo Poder Público, como para a coletividade toda. O Jornal de Quarta citou, por exemplo, a ocupação de áreas como a do Jardim Marília, onde o número de barracos cresce, pois a Prefeitura deixou de adotar aquelas providências que adotou há alguns anos, quando impedia que barracos fossem construídos, pois depois das famílias instaladas, a tarefa de desocupação é difícil e às vezes traumática. Também abordou o abandono que se verifica em vias públicas, principalmente de bairros, a falta de manutenção em pontos turísticos, assim como em praças e pracinhas.

O Poder Público tem sua responsabilidade em alguns dos casos citados, mas os saltenses precisam também fazer sua parte, organizando grupos para cortar o mato das praças, fazer limpeza, recolher o lixo jogado na via pública, etc. Essas pequenas ações podem contribuir para mudar a situação que Salto vive e tornar agradável a vida na comunidade.

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