OPINIÃO

Um injustificável silêncio

Parece que depois de ter perdido a eleição, ficando num indigesto 3º lugar, com cerca de 12% dos votos, o ex-prefeito Juvenil Cirelli fez e está fazendo tudo para não ser lembrado e até para ser odiado pelas pessoas. Além dos apontamentos feitos nos meios políticos por atitudes que ele tomou ou deixou de tomar, também temos feito algumas observações por erros por ele cometidos, mas até agora Juvenil parece que não teve nenhum interesse em responder, dando sua versão para os casos. Isso ocorre também com seus secretários. Seria falta de argumentos? No nosso caso, que criticamos o fato dele ter dado as publicações dos atos oficiais para um jornal de Itu numa escolha um tanto nebulosa e de ter assinado três dias antes de deixar o cargo um contrato com um jornal de São Paulo para a publicação dos mesmos atos oficiais, não merecemos dele e dos seus secretários nenhuma justificativa. Num e-mail a um jornalista do Taperá Juvenil chegou a dizer que este colunista vai persegui-lo até o fim da vida, o que é um grande absurdo, pois nunca perseguimos ninguém e não seria ele o primeiro. Quem nos conhece sabe que somos incapazes de uma atitude tão mesquinha como essa. Além disso, têm sido apontadas diversas irregularidades do seu governo pela atual administração e ele se mantém calado. A última foi a assinatura de um decreto que estabeleceu novos preços para os serviços funerários, no final do seu mandato, o qual estabelece também o pagamento de R$ 27,00 para a manutenção dos túmulos. Esse decreto foi publicado no jornal de Itu, no qual a Prefeitura publicava seus atos oficiais e por isso pouquíssimos ficaram sabendo. Nos últimos dias o fato (que o Taperá divulgou há mais de um mês) chegou ao conhecimento de alguns vereadores, que inclusive se reuniram com o proprietário da funerária que cuida dos nossos cemitérios, os quais estão propensos a discutir mais essa decisão de Juvenil, que contribuiu, assim como muitas outras, para que as pessoas façam dele um julgamento que na verdade não merece, pois durante os 3 anos e 9 meses (até o dia da eleição) teve um comportamento diverso, com erros e acertos, mas que demonstrou uma avaliação que a partir do dia 3 de outubro de 2016 deixou de se justificar. O que faz uma derrota!...