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OPINIÃO

Boa escolha do governador é importante


Evidentemente, toda a escolha em quem vamos votar nas eleições de 7 de outubro próximo é importante. No entanto, parece que não está sendo levado muito a sério o voto a ser dado para um dos candidatos ao Governo do Estado. Essa definição é de muito interesse para nós saltenses, que dependemos do Estado para a liberação das verbas para nosso turismo, por exemplo, que têm sido as mais expressivas dentre as muitas recebidas, sendo aplicadas até em obras que fogem do objetivo, como a pavimentação de vias públicas. Até o momento dois nomes se destacam nas pesquisas para o cargo de governador: o do ex-prefeito de São Paulo, João Dória e do ex-presidente da Fiesp, Paulo Scaff, que estão praticamente empatados. Certamente ambos irão para o segundo turno, pois o candidato mais próximo, o atual governador Márcio França, está com uma baixa porcentagem e faltam poucos dias para o pleito. Temos boas referências em relação a João Doria, que vinha fazendo um bom governo em São Paulo, mas sonhou alto demais quando se aproximava a hora de se definir se deixava a Prefeitura, pois inicialmente achou que poderia disputar a presidência da República, acabando por optar pelo governo estadual. Ele não tem relações com nossa cidade, que talvez nem conheça, mas, se for eleito, certamente o prefeito Geraldo Garcia vai se aproximar dele, mesmo porque pertence ao PP, partido que o está apoiando. Aliás, Alckmin, amigo de Geraldo e de Dória, pode ser um intermediário de valor para a destinação de solicitações. Paulo Skaff, que foi garoto-propaganda da Fiesp durante os últimos 4 anos, pelo menos, se tornou conhecido por causa disso, razão pela qual aparece disputando o 1º posto com Dória. Ele já fez uma coisa importante para Salto, como presidente da Fiesp: construiu a escola do Sesi no Jardim Panorama, onde o estudo é pago, mas de boa qualidade. Foi-lhe solicitado uma ampliação desse Sesi para se tornar como o de Itu e o de Indaiatuba, além da instalação da escola Senai, mas esses pleitos não foram atendidos pela entidade. É “cidadão saltense”, propositura apresentada quando se reivindicava a ampliação do Sesi e o Senai, mas ele não compareceu à entrega, enviando um representante, talvez para não se comprometer com os saltenses. Quanto aos demais candidatos, o atual governador, que era o preferido de Alckmin, se destacou como prefeito de São Vicente e é muito elogiado pelo seu tirocínio, com fama de realizador, mas dificilmente irá para o segundo turno. Em relação aos outros, temos, por exemplo, o candidato do PT, Luiz Marinho, que tem melhorado nas pesquisas, em virtude principalmente do apoio do ex-presidente Lula. Aliás, a política às vezes nos proporciona alguns fatos inusitados e absurdos. Por exemplo: o PT, que há poucos meses era um partido enlameado pelo Mensalão, Petrolão e Lava-Jato, agora aparece nas eleições presidencial, estadual e para o Congresso como se fosse a salvação do país, sendo mostrados com orgulho o “13” e a estrela vermelha, que eram escondidos e até mudavam de cor. Até o ex-prefeito Juvenil Cirelli, um petista histórico, deixou o PT, certamente envergonhado por fazer parte de um partido com alta dose de corrupção e agora os remanescentes estão aí, falando grosso e até recebendo os votos dos que tinham até nojo deles. Isso tem um nome: falta de memória.

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