QUEM FOI QUEM
Roque Lazazzera atuou em diversos setores da cidade
Apesar de ter vivido apenas 52 anos, Roque Lazazzera teve uma vida intensa, atuando em diversos setores da vida do município. Ele nasceu em Capivari, em 6 de junho de 1924, mas veio ainda criança para Salto, onde estudou no Grupo Escolar Tancredo do Amaral (atual Escola Estadual) e Escola Anita Garibaldi. Faleceu em 31 de maio de 1976, quando ainda estava em plena atividade.
Exerceu algumas funções até que ingressou na Brasital S.A., na qual permaneceu alguns anos. Também trabalhou numa loja de presentes e numa cerâmica, mas conseguiu entrar no funcionalismo público estadual, no Centro de Saúde local. Deixou esse emprego para trabalhar na Lojas Cem, em seu setor contábil.
Esteve sempre ligado à matriz de Nossa Senhora do Monte Serrat, atuando em algumas entidades ligadas à igreja, como o Círculo Operário de Salto, em 1940, do qual foi presidente em 1952 e em 1969, assim como o Círculo Católico, exercendo várias funções, bem como a presidência por 2 anos. Foi ainda um dos fundadores do jornal O Trabalhador, também ligado à matriz, do qual foi diretor em três períodos: de 5/6/1955 a 17/12/1955; de 1º/01/1970 a 31/12/1971 e de 11/2/1973 a 31/5/1976.
Foi membro do 1º Conselho Paroquial, criado em 4/11/1953 e da 1ª Comissão da Construção da Igreja São Benedito, em 5/12/1953; cofundador da APAE, em 8 de maio de 1970 e seu primeiro presidente e membro do Conselho Deliberativo do Guarani Saltense A.C.
Roque ainda encontrou tempo para participar, como ator, em diversos grêmios teatrais da cidade, como o Santa Ignez, em 1946 e o São José, em 1953.
Outra atividade importante ele exerceu na política local, pois além de fazer parte do partido Arena, foi candidato a vereador, tendo sido eleito para o período 1973-1977, mas não concluiu seu mandato, pois faleceu antes de terminar a legislatura.
Vida pessoal e homenagem – Roque era casado com Joanna Stefano, com quem teve 3 filhos: Maria de Lourdes, Margarida Maria e Maria Clara. Com o falecimento de Joanna, em abril de 1949, casou-se, em segundas núpcias com Maria Eliza Feijão.
A Comissão de Nomenclatura deu seu nome a uma importante rua do Jardim Nossa Senhora do Monte Serrat (Cecap).