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QUEM FOI QUEM

Adélio Milioni foi agricultor, comerciante,

vereador e rotariano, dentre outras coisas


Adélio foi uma pessoa muito ativa

Uma pessoa que em seus 75 anos de existência foi bastante atuante, participando de várias atividades, foi Adélio Milioni. Nasceu em 11 de novembro de 1905, filho do “Velho Roma”, como seu pai Zeferino era chamado, e de Maria Dante Milioni, contando com 5 irmãos: Arrigo, Dante, Hermenegildo, Felipe e Francisca. Ele começou como leiteiro da Chácara Roma, ainda garoto, passando a exercer várias funções, dentre elas as seguintes:


Como político, ao lado do deputado Lammoglia e outros saltenses – 1965

Almoxarife da Brasital na construção do canal para a Usina do Porto Góes; contabilista nas Indústrias J.B. Duarte, em S. Paulo, onde se formou no curto período em que residiu na capital; participante como constitucionalista da Revolução de 1932, chegando a ser preso e anistiado; em 1933 iniciou suas atividades comerciais com secos e molhados na esquina da 9 de Julho com Dr. Barros Jr.; foi fornecedor de lenha e toras de madeira para a Brasital, após ter comprado uma gleba no Bairro Itaim; em 1943 vendeu o armazém de secos e molhados, pois havia sofrido uma queda praticando equitação; adquiriu, então, a Fazenda Pernambuco e o Sítio do Tromba, tornando-se agricultor como o maior produtor de arroz da região, além de implantar o serviço de irrigação, uso de tratores e até de colheitadeiras automáticas; em 1950 construiu uma cerâmica na

Como diretor, brincando no carnaval do Clube Ideal – 1966

fazenda, que recebeu a denominação de Igassaba, a qual foi vendida para os irmãos Valdemarim; voltando para a cidade, passou a produzir pedras para o calçamento, com a denominação de Indústria de Granitos Saltense; abriu uma loja de eletrodomésticos e máquinas de costura, como A. Milioni & Cia. Ltda., na esquina da 9 de Julho com Dr. Barros Jr., com filiais em cidades da região; foi concessionário da Ultragaz e em 1968 inaugurou o prédio próprio com 3 andares da Mobiliadora Itaguassu, na 9 de Julho.

Com Olavo de Camargo e João de Arruda com faixas de campeão do Guarani Saltense – 1971

Além dessas atividades profissionais, que encerrou em 1975, quando fechou suas lojas, Adélio atuou na política, cumprindo dois mandatos de vereador: de 1956 a 1959 e de 1960 a 1963, nos quais enfrentou várias polêmicas, principalmente com o líder político Vicente Scivittaro (“Chinchino”). Teve ainda participação no esporte saltense, como presidente do Conselho Deliberativo e diretor do Guarani Saltense A.C. Participou da Comissão de Construção do Hospital e Maternidade Municipal Nossa Sra. do Monte Serrat. Fez parte da Sociedade Italiana Giuseppe Verdi, atuando na reforma dos estatutos como 1º brasileiro a ser eleito presidente dessa entidade.

Jogado na piscina com Geraldo Sontag, ambos diretores, na inauguração da piscina do Clube de Campo Saltense - 1976

Foi um dos fundadores do Clube de Campo Saltense e do Rotary Club de Salto, sendo secretário da Governadoria Distrital. Fez parte da Fundação Pró-Menor (atual Guardinha). Pertenceu à diretoria da Casa do Albergado, foi sócio-fundador da Associação Comercial, Industrial e Agrícola e vice-presidente do Clube Ideal. Como se vê foram muitas e das mais diversas sua atuação na cidade, mostrando-se uma pessoa ativa e preocupado com as entidades e a população local.


Vida pessoal e homenagem – Adélio era casado com Josephina Hippólito, nascendo dessa união os filhos Francisco José, Neide, Arcy e Adélio Jr.

Após seu falecimento, em 23 de maio de 1978, foi homenageado pela Prefeitura de Salto, sendo seu nome dado a uma das ruas da Vila Nova.

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