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OPINIÃO


Futuro promissor para Salto


O Suplemento Especial que circulou no último sábado, com a edição normal deste jornal, mostrou que Salto deve ter um futuro promissor se os planos da atual administração municipal se confirmarem. Depois de dois anos e meio de um governo nota 7, o prefeito Geraldo Garcia está imbuído de bons propósitos e de disposição para coroar este seu terceiro mandato à frente de nossa Prefeitura, com obras de bom porte e bastante úteis para a população. Por exemplo: o saltense costuma reclamar sempre que a cidade não conta com um número maior de avenidas, principalmente no centro, onde existia a D. Pedro II, que no início da década de 1990 se transformou em Calçadão. Graças a diversos governos temos hoje a dos Trabalhadores, a José Maria Marques de Oliveira, a 9 de Julho, no trecho entre a Praça da Saudade e a saída para Indaiatuba/Campinas, a Brasília, Hilário Ferrari, Getúlio Vargas, Walter Nardelli, Migrantes e algumas outras menos expressivas. Estão todas praticamente fora do centro urbano, mas servem para o escoamento do trânsito e acesso às rodovias que servem Salto. Devem surgir outras, como a que serve o bairro Buru, as quais se somarão a essas.

Outras grandes obras que devem marcar o atual governo, dentre elas o Parque Linear às margens do Córrego do Ajudante, que tem a pretensão de ser similar ao Parque Ecológico de Indaiatuba e outro parque na Região Noroeste. Nessas e em outras, Geraldo conta com verbas estaduais e federais e com recursos próprios, que chegaram ou estão chegando.

Nosso turismo deve também se desenvolver com o Trem Turístico, apesar do “parto” estar sendo difícil, por problemas com o repasse de recursos por parte do Governo Federal. Infelizmente, a obra recomeça e para. Quando for (se for) inaugurado, espera-se um desenvolvimento maior nesse setor, que também é criador de empregos.

É importante o fato de haver otimismo por parte do chefe do Executivo saltense, que “chorou” muito em seu primeiro ano de governo, mas agora houve uma melhora na arrecadação municipal, além da redução de custos, cujos resultados começam a aparecer e se consolidar. Hoje, por exemplo, os servidores recebem em dia e estão trabalhando em paz em virtude de concessões feitas pelo Executivo e os fornecedores recebem em dia, coisa que nos últimos anos dificilmente acontecia.

Para a população a situação não é muito favorável, pois o número de desempregados na cidade ou querendo ingressar no mercado de trabalho é considerável, mas espera-se que a situação melhore, pois não há mal que sempre dure e bem que nunca acabe, como diz um velho ditado.


CÁ ENTRE NÓS


Atração de empresas

Vereadores da oposição ao prefeito Geraldo Garcia têm comentado nas últimas sessões da Câmara a falta de providências por parte do Poder Executivo, visando a atração de empresas para Salto. Geraldo responde que a Secretaria responsável está mantendo contatos, existindo interessados em se instalar, mas as dúvidas quanto ao futuro do país na área econômico-financeira impedem que decisões sejam tomadas. A última empresa a se instalar em Salto foi a TMD Friction (Cobrec), a partir do governo passado, e depois dela não tivemos mais nenhuma. O grande depósito que seria implantado no município pela Tenda não se concretizou, também em virtude da situação por que passa o país e outras, que inclusive realizaram negociações, até o momento não se definiram. O mar não está pra peixe, no que se refere à atração de grandes empresas para nossa cidade e, o pior, é que algumas que funcionam na cidade, como a Continental, Eucatex e outras, têm planos para ampliar suas instalações em outros municípios, o que reduziria a oferta de empregos na cidade. A administração precisa agir não apenas no que se refere à vinda, mas também à manutenção das que funcionam na cidade. Foi revelado recentemente que estão sendo estudados novos incentivos a serem oferecidos às que pretenderem se instalar em Salto. Isso não deve demorar, pois quanto mais existir demora, mais os riscos de perdas se acentuam.


Ato solene

Geralmente os atos solenes comemorativos ao aniversário da cidade são chocos e sem graça e ocorrem apenas por obrigação e para a data não passar em branco. Falta principalmente originalidade, pois a cada ano o que é apresentado pouco se renova para despertar o interesse das pessoas que já vão para o local do evento preparadas para assistir a mesma coisa de sempre. Não foi o que aconteceu neste ano. O ato solene realizado no antigo Jardim Velho, hoje Jardim Tropical, surpreendeu pelo tema abordado e pela rica apresentação de grupos artísticos, mostrando que Salto está muito bem representado nesse setor. O tema principal foi sobre os homens que construíram a cidade: o índio, o negro, o bandeirante, o padre, o agricultor e o operário, os quais são representados no painel existente na entrada da Ponte Pênsil, obra do renomado pintor saltense Flávio Pretti. As apresentações não foram apenas bonitas esteticamente, elas emocionaram os que amam esta cidade, pois mostraram também os imigrantes que contribuíram para nosso progresso. Está de parabéns a equipe do secretário Sandro Bergamo pelo belíssimo espetáculo.


Renda per capita

Recentemente, na divulgação da notícia de que Salto seria a 28ª do país melhor administrada, houve pessoas que estranharam a renda per capita divulgada na ocasião, que seria de cerca de 54 mil reais. Fizeram as contas e chegaram à conclusão que, se essa renda fosse verdadeira, cada saltense teria um ganho em torno de 4 mil e 800 reais por mês, o que não ocorre. É bom que se explique, então, que renda per capita é um indicador que ajuda a medir o grau de desenvolvimento econômico de um país ou de um estado. Ela é obtida mediante a divisão da renda nacional pelo número de habitantes do país. Quiçá os saltenses tivessem uma renda por pessoa de quase 5 mil reais mensais.


Ruas desertas

A reportagem constatou nesta semana ruas do centro praticamente vazias durante o dia, o que não existia durante o funcionamento da antiga Zona Azul. A empresa responsável pelo Estacionamento Rotativo tem procurado esclarecer os motoristas, mas muitos deles evitam estacionar porque não têm conhecimento de como deverão agir. Neste início de cobrança deve haver por parte dos funcionários da empresa paciência e compreensão, até que todos se adequem à nova forma de pagamento.


BOCA-DE-SIRI


Per capita ou per capitão?


Quando Salto foi escolhida a 28ª cidade do país, houve uma revelação que surpreendeu: nossa renda per capita (por cabeça) seria de R$ 53.864,05/ano, o que daria em média R$ 4.488,67 por mês. Sabendo-se que tem muito aposentado na cidade ganhando salário mínimo e muitos exercendo funções modestas ganhando a mesma coisa, pergunta-se: será que o “capita” não se refere apenas aos “capitães” existentes na cidade?

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