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OPINIÃO



Local da festa novamente em discussão


Todo ano é a mesma coisa: por ocasião da realização da Festa do Salto, surgem sempre pelo menos dois comentários – a necessidade de se encontrar um local ideal para esse evento e os problemas que são causados ao trânsito na cidade. Não foi diferente neste 2019. Temos duas festas, a do Salto e a da Padroeira. Esta última praticamente não causa problemas ao trânsito, pois ocupa apenas um quarteirão da rua de um dos lados da matriz de Nossa Senhora do Monte Serrat. A do Salto, no entanto, além de praticamente toda a praça, interdita também parte de uma de suas pistas, de acesso à ponte sobre o Rio Tietê e isso exige que os veículos sejam transferidos para a Rua Floriano Peixoto. O problema, porém, não é só com esse desvio, mas também com o estacionamento dos veículos nos quarteirões próximos à praça. Isso ocorre até no quarteirão da Rua 23 de Maio entre a Monsenhor Couto e a Rui Barbosa, que tem uma das pistas (lado esquerdo de quem sobe) interditada para o estacionamento, permanecendo a situação durante todo o período da festa.

Lembramo-nos que quando da nossa visita às obras da nova Prefeitura, na antiga Abadia, com o prefeito Geraldo Garcia, este aventou a possibilidade da Festa do Salto acontecer naquele local, que é bastante amplo, possuindo inclusive uma grande área para o estacionamento de veículos. O espaço é apropriado, pela sua grandeza, para eventos de grande afluência de público, mas existem alguns inconvenientes. Por exemplo: vai exigir que todas as pessoas que desejam participar se utilizem dos seus veículos ou de ônibus que devem ser colocados à disposição para o transporte dos interessados. Tem que se levar em conta ainda que o acesso à futura nova Prefeitura ainda não é satisfatório, pois é demorado para quem sai da cidade e se utiliza da SP-75 e só vai se tornar mais acessível quando foi implantada a avenida que deverá sair da zona noroeste em direção à Avenida Tranquillo Giannini, onde a nova Prefeitura está sendo construída.

Tem que se levar em conta também, quando se cogita de aproveitar a antiga Abadia para novo local da Festa do Salto, que esse acontecimento já não desperta a atenção e a curiosidade que despertavam em meados e até o final do século passado. Ela se tornou repetitiva e já não atrai tanta gente, como se comprovou no último final de semana, quando tivemos realmente um grande público apenas no sábado, porque foi apresentada uma atração no Pavilhão das Artes (Negritude Júnior) que atraiu muita gente.

Na hipótese da Festa do Salto continuar acontecendo na Praça Archimedes Lammoglia, existe a possibilidade de se reduzir o seu tamanho. Não há necessidade, por exemplo, de tantos brinquedos no parque de diversões, que ocupam toda a área. Uma meia dúzia deles, escolhendo-se os principais e de maior preferência, seria suficiente, mantendo-se, além do parque, a área de alimentação, adequadamente instalada ao lado do Jardim Tropical. A pista que tem sido interditada nos dias de maior movimento, poderia ser liberada e o trânsito não sofreria tantos impactos, mas não se teria opção para melhorar o estacionamento de veículos. É uma sugestão que “vai contra a corrente”, mas, paralelamente, poder-se-ia continuar pensando num espaço da Nova Prefeitura para abrigar outros grandes eventos. A Festa do Salto, por sua tradição e por já não representar uma grande atração poderia continuar onde está, com um parque de diversões menor, área de alimentação como a que funcionou neste ano, e um palco ideal, o Pavilhão das Artes, para a realização dos shows.


CÁ ENTRE NÓS


Desfile

Salto ficou durante vários anos sem o desfile de 7 de Setembro, não se comemorando nesse período adequadamente a data da Independência do Brasil, pois se realizavam apenas algumas pequenas comemorações em escolas da cidade. Neste ano a Prefeitura assumiu a responsabilidade, através de sua Secretaria de Cultura e Turismo, realizando um evento que só não agradou 100% aos que o prestigiaram porque aconteceram novamente os inevitáveis atrasos, não por culpa da organização e nem mesmo de algumas escolas, pois enfrentaram diversos problemas. Elogie-se a promoção e a organização do desfile, bem como a disposição dos estabelecimentos em participar, contribuindo para o brilho do evento.


“Lixão de S. Paulo”

Salto continua exibindo o título de “Lixão de São Paulo”, pois aqui o Tietê despeja toda a sujeira da capital e das cidades ribeirinhas ao rio. Não são apenas as garrafas pet, isopores, plásticos e outros abjetos que a cidade recebe e aqui permanecem, exigindo a retirada por parte do Poder Público local, que tem que despender quantias razoáveis para realizar a limpeza. O Tietê nos “brinda” também com o lixo químico que torna suas águas escuras e ainda mais poluídas, o que permanece por vários dias. O município de Salto está sujeito a essa poluição (que não produz) 365 dias por ano e as promessas dos governos estaduais que se sucedem nunca são cumpridas. O jeito é continuar colocando a boca no trombone até quando o trombone aguentar.


“Invasão” ituana

Segundo este jornal apurou, das cerca de 500 pessoas atendidas por dia no Pronto Socorro do Hospital Municipal, 100 delas são procedentes de Itu. Essa “invasão” estaria ocorrendo porque os ituanos têm dificuldades para serem atendidos em sua cidade, cuja população é maior que a de Salto e a disponibilidade de atendimento é praticamente a mesma. Temos que levar em conta também que em Salto existe o Hospital da Unimed, que também atende um número muito grande de associados da vizinha cidade. Nesta semana, na Câmara, foi citado que também muitos saltenses saem de sua cidade para serem atendidas em Indaiatuba, mas num levantamento que fizemos, constatamos que existem muitos saltenses que têm plano de saúde indaiatubano e por isso se dirigem ao vizinho município. Esse número não seria expressivo, segundo o que nos foi dado verificar. Aliás, não se pode proibir que um cidadão se dirija a um hospital de outra cidade e essa é até uma questão de solidariedade que é preciso acatar e respeitar.


São Camilo

Vereadores reclamam do prefeito porque ele não resolve a situação da substituição da São Camilo no Hospital Municipal. Assim como Geraldo está tendo, eles também têm que ter paciência, pois o Executivo não conseguiu realizar com a devida rapidez a licitação para selecionar a nova empresa, tendo em vista os óbices apontados pelo Tribunal de Contas. A licitação aconteceu na semana passada, mas duvidamos que até o final deste mês a vencedora vá assumir, em virtude dos recursos de quem perdeu. Vai sobrar para a Prefeitura.


BOCA-DE-SIRI


“Invasão” ituana


Segundo levantamento, 100 ituanos por dia “invadem” o Pronto Socorro do Hospital Municipal. Multiplicado por 7, dá 700 por semana, por 30 dá 3 mil por mês, por 12 dá 36 mil por ano. Um verdadeiro exército! Alguns vêm “armados” com muletas, bengalas, braços na tipoia, em cadeiras de rodas e até tomando soro pra dar mais coragem. Felizmente é uma “invasão” benigna, por isso ninguém deve sair mais ferido ainda. Não sai?


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