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QUEM FOI QUEM

Orpheu Facchini, esportista, vicentino e cidadão prestante


Sua vida não se resumiu ao trabalho que executava nas empresas para as quais prestou serviços – Brasital S.A, na qual iniciou sua carreira profissional aos 14 anos de idade e Light and Power (atual CPFL), na qual se aposentou, depois de 41 anos de serviços. Ele também teve atuação em diversos setores da cidade, podendo se destacar dois como principais: no esporte e no auxílio às pessoas carentes.


Orpheu com outros diretores do Clube dos Casados: Jurandir Spanha, Antonio C. Castelli, Mário Effori e Jair Antunes

Orpheu era saltense, nascido em 21 de outubro de 1911. Frequentou o então Grupo Escolar (atual Escola Estadual) Tancredo do Amaral e a Escola Italiana do professor Francisco Salerno. Era filho de Frederico Facchini e Sabina Lucci. Casou-se em 14 de maio de 1938 com Ignez Hyppólito, com quem teve dois filhos: Orpheu e Ignez.

Na Brasital controlava a entrada e a saída do produto fornecido a empregados e operários das fábricas de Tecidos e de Papel de Salto. Em seu segundo emprego entrou para a Light quando ela ainda se denominava Companhia Ituana de Força e Luz, em maio de 1927. Atuou como contínuo, mas logo passou a auxiliar de escritório, fixando-se em julho de 1934 como auxiliar de escritório, cargo em que permaneceu até sua aposentadoria.

Quando trabalhava na Light, juntamente com outros funcionários foi levado a frequentar a Sociedade São Vicente de Paulo, marcando presença na direção da Conferência São Benedito por vários anos. Participou da instalação do Abrigo de Velhos (hoje Lar Frederico Ozanam), vindo a presidir sua mantenedora, Assistência Vicentina Frederico Ozanam, de 1964 a 1967.

Além da São Vicente, Orpheu participou de diversas outras entidades saltenses, como a Associação dos Aposentados, Sociedade Saltense de Socorro Mútuo, benemérito do Clube dos Casados, Clube Ideal e Clube de Campo Saltense.


Orpheu (à esq.) com a equipe tricampeã amadora da região em 1943  |   Como técnico (à dir.) da A.A. Saltense, campeã profissional em 1958

No esporte – Orpheu teve grande destaque no esporte saltense. Ele ocupou diversos cargos na diretoria do clube, inclusive a presidência, em 1943 e 1945. Foi também técnico da equipe de futebol em diversas oportunidades, conquistando importantes títulos, como o de tricampeão da Série Carlos Rolim (amador da região), em 1943, 44 e 45; campeão da série D da 3ª divisão de profissionais e campeão da série D também da 3ª divisão em 1958, título que valeu o acesso à 2ª divisão paulista.

Quando não era técnico do clube, por muitas vezes Orpheu atuou como árbitro de amistosos disputados pelo clube. Como arbitrava com imparcialidade, não beneficiando o clube local, era muito criticado pelos torcedores, que exigiam que ele favorecesse a Saltense, mas nessas ocasiões ele demonstrava que era uma pessoa correta, que não levava em conta o fato de ser torcedor do clube da cidade.


Homenageado com Damacyr Bergamo, Milanez, Tita, Nonis e esposas de Florindo Pavanelli e Palmiro Petrini, em 1954

Homenagens – O trabalho que Orpheu realizou em favor da Saltense como dirigente e técnico foi sempre reconhecido pelos que faziam parte da agremiação. Ele foi, inclusive, homenageado em 1984, juntamente com 3 fundadores (Luiz Milanez, Tita Ferrari e Eugênio Nonis) na comemoração do 48º aniversário do clube.

Orpheu também recebeu uma homenagem da Prefeitura de Salto, após seu falecimento, ocorrido em 28 de setembro de 1994: foi dado seu nome a uma das ruas do Residencial Fabbri.


FOTO 5

Homenageado com Damacyr Bergamo, Milanez, Tita, Nonis e esposas de Florindo Pavanelli e Palmiro Petrini, em 1954

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