QUEM FOI QUEM
Rodolpho Nardelli atuou como destaque no esporte, na sociedade e no teatro saltense
Nascido em Salto em 13 de outubro de 1902, Rodolpho teve toda sua vida dedicada principalmente ao esporte, na sociedade e ao teatro saltense, que durante a maior parte de sua existência eram as principais atividades de entretenimento e lazer da população local. Não foi um simples militante, mas uma pessoa com personalidade, que se impunha perante os demais, ajudando, orientando e contribuindo para os inúmeros sucessos alcançados.
Em sua vida profissional, trabalhou por mais de 30 anos na seção de Tinturaria da Brasital S.A. e depois de se aposentar dedicou-se às atividades sociais e recreativas.
Viveu apenas 53 anos, mas nesse espaço de tempo se constituiu num destaque na cidade pelas suas virtudes e pela disposição que apresentava nos setores em que militou. Inicialmente foi no esporte local, como jogador do Italo F.C., clube da colônia italiana, no período de 1921 a 1926. Posteriormente, em 1931, foi diretor do Ipiranga F.C., clube que foi um dos três que deram origem à Associação Atlética Saltense, em 1936, do qual Rodolpho foi um dos fundadores. Chegou a ser presidente da Saltense em 1950/51, tendo feito parte também do Conselho Deliberativo do Guarani Saltense A.C., outra agremiação da cidade. Na Saltense foi também técnico das equipes juvenil e amadora, revelando um número considerável de atletas.
Na sociedade, foi um dos fundadores da SIROS – Sociedade Instrutiva e Recreativa Operária Saltense, sendo seu primeiro presidente, no ano de 1941. A SIROS funcionava num prédio da Rua Dr. Barros Junior, se transferindo depois para o Teatro Verdi, onde permaneceu até ser extinta, em abril de 1951.
No teatro destacou-se inicialmente como ator, atuando no Grêmio Dramático Filhos de Thalma, de 1926 a 1930 e de 1930 em diante no Grêmio Teatral São Francisco, Grêmio Dramático Antonio Vieira Tavares (1942) e Grêmio São José (1953), nestes últimos como diretor, dirigindo um número muito grande de espetáculos que aconteciam na cidade, preferencialmente no Teatro Verdi.
Vida pessoal – Rodolpho era casado com Florinda Bertani, com quem teve 3 filhos: Wilson, Walter e Ophelia. Cursou apenas o Grupo Escolar (atual Escola Estadual) Tancredo do Amaral.
Faleceu em 3 de maio de 1955.