QUEM FOI QUEM
Antonio Pittorri, um homem com ideias avançadas para a época
Em sua coluna “Encontro Marcado”, que publicava no jornal Taperá, Desdêmona Ignácio focalizou na edição do dia 9 de fevereiro de 1991, Antonio Pittorri, sobre qual afirmou que tinha “ideias avançadas para a época”. Justificou, afirmando que ele era grande colaborador de todas as iniciativas que significavam progresso, como quando foi um dos primeiros na cidade a adquirir um aparelho telefônico, o de número 49. Além disso tomava atitudes que naquele tempo não eram fáceis e que exigiam coragem, notabilizando-se ainda pela sua honestidade e sinceridade.
Nasceu em Jundiaí em 18 de maio de 1899, cujos pais (Giovanni e Maria) eram italianos. A família mudou-se para Salto quando adquiriu um sítio, no Bairro do Buru, e após o falecimento do seu pai adquiriu a parte dos irmãos, passando a cuidar da propriedade. Trabalhava na lavoura, plantando feijão, batata, melancia, abóbora, etc., produtos que levava para a cidade para vendê-los. Mudou-se para a área urbana em 1930, montando inicialmente um depósito na Rua 7 de Setembro (atual Monsenhor Couto, onde atualmente está instalada a Imobiliária Prata). Passou, a seguir, para a Rua Dr. Barros Júnior, num imóvel adquirido da família Pacheco e depois comprou um outro prédio na Rua 23 de Maio, onde deu sequência ao seu trabalho. Com a participação dos seus filhos, fundou a “Ceralista Pittorri”, que funcionou durante alguns anos na Rua Rui Barbosa, 515. Também atuou no comércio, como proprietário da Padaria Primavera, que se localizava na esquina das ruas Rui Barbosa e 23 de Maio, a qual era administrada pelos seus filhos. Participava ativamente da vida da cidade, atuando, por exemplo, no esporte, como atleta da equipe de futebol do “Estrela de Ouro”. Também disputava partidas de bochas, onde se destacava, conquistando diversos torneios. De bons princípios, afeiçoou-se à doutrina espírita, passando a fazer parte do Centro Espírita Jesus, do qual foi presidente durante muitos anos. Promovia palestras e conferências, inclusive mantendo contatos com centros de cidades vizinhas. No Natal aproveitava para oferecer presentes aos mais necessitados, inclusive de certa feita, participando do “Natal Conjunto”, que reuniu a Igreja Católica e diversas outras igrejas da cidade, juntamente com seu Centro Espírita.
Antonio Pittorri (à dir.) participando da distribuição de presentes no “Natal Conjunto”, que teve a participação de igrejas da cidade
Vida pessoal – Antonio Pittorri era casado com Ângela Benedita Pavesi matrimônio realizado em 14 de junho de 1922, tendo a oportunidade de comemorar com ela as bodas de prata em 14 de junho de 1972. O casal teve 5 filhos: Marina, casada com Raul Castelani; Dovércio (Betão), casado com Tereza Grossi; Flávio (Mojica), casado com Elza Brichesi; João (Dowa), casado com Elza Bergamo e Iracy (Peca), casado com Gesuína Pavanelli. Faleceu em 20 de junho de 1980, cerca de 4 anos antes de sua esposa.
Vida pessoal – Antonio Pittorri era casado com Ângela Benedita Pavesi matrimônio realizado em 14 de junho de 1922, tendo a oportunidade de comemorar com ela as bodas de prata em 14 de junho de 1972. O casal teve 5 filhos: Marina, casada com Raul Castelani; Dovércio (Betão), casado com Tereza Grossi; Flávio (Mojica), casado com Elza Brichesi; João (Dowa), casado com Elza Bergamo e Iracy (Peca), casado com Gesuína Pavanelli. Faleceu em 20 de junho de 1980, cerca de 4 anos antes de sua esposa.