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QUEM FOI QUEM

Hélio Bordini se sobressaiu como músico e foi maestro da Banda Gomes-Verdi


Hélio Bordini nasceu em Itu, no dia 17 de junho de 1923, mas se tornou “saltense”, como muitos que vieram para a cidade e aqui constituíram família, trabalharam e se destacaram em alguma atividade paralela. No caso dele foi a dedicação à música, pois fez parte de diversas bandas, durante sua vida, tornando-se maestro de uma delas em Salto, quando vivia na cidade. Ele era o filho mais velho dos 6 irmãos do casal Guerino Bordini e Paulina Zapparoli Bordini.



Desde muito cedo começou a trabalhar com seu pai, cuja profissão era de marceneiro, muito conhecido em Itu pelo fato de ter sido o pioneiro na cidade na confecção de carroças e charretes, na época veículos muito utilizados, inclusive pelo Quartel de Itu, para o qual realizou diversos trabalhos. Ele fez seus estudos no então Grupo Escolar Convenção de Itu, concluindo o curso em 1936, quando começou a trabalhar.

Trabalhou por muitos anos na Metalúrgica Irmãos Gazzola, de Itu, até que se transferiu para Salto, em 1950, no setor de fundição da Brasital S.A.. Nessa indústria ele permaneceu por 19 anos, quando se aposentou.


Hélio regendo a Gomes-Verdi numa apresentação no Teatro Palma de Ouro e posando com um jovem músico que orientou (Dino Maestrello), hoje atuando na Itália

Hélio regendo a Gomes-Verdi numa apresentação no Teatro Palma de Ouro e posando com um jovem músico que orientou (Dino Maestrello), hoje atuando na Itália










Músico e maestro – Em 1938, com apenas 15 anos de idade, iniciou sua carreira de músico na famosa Corporação Musical União dos Artistas, de Itu, da qual seu pai também tinha sido músico. O velho Guerino deixou para ele sua “clarineta”, que ele utilizou durante algum tempo, mas tocava também diversos outros instrumentos, tornando-se solista em várias ocasiões, além de ter participado com a banda de diversos concursos, conquistando para Itu muitos troféus, dentre eles o título de “Melhor Banda do Interior” e “Melhor Bana Civil do Brasil”. Com a Orquestra Sambrasil, da qual também participou na mesma época em que atuava na banda de Itu, esteve na inauguração da Transamazônica, no governo de Garrastazu Médici, especialmente convidada pela Presidência da República.

Além da União dos Artistas e da Sambrasil, Hélio também tocou na Corporação Musical Carlos Gomes, de Campinas; Corporação Villa Lobos, de Indaiatuba; Corporação Musical São Benedito. de Cabreúva e Corporação Nossa Senhora do Carmo, de Itu. A partir de 1989 ele se integrou à União Musical Gomes-Verdi, como músico, participando dos ensaios realizados na sede da Sociedade Italiana, além das diversas apresentações em eventos ocorridos na cidade.

Graças aos seus conhecimentos e capacidade musical, passou a maestro da Gomes-Verdi, além de ter exercido o cargo de presidente da entidade mantenedora da banda. Como tinha tempo, após ter se aposentado Hélio se dedicou à corporação musical, lutando por dias melhores para ela, que passou por maus momentos na década de 1990 e início da de 2000. Além dos ensaios e apresentações, também comparecia à sede para copiar novas músicas e aumentar o repertório da banda e ainda resolver os problemas que surgiam.


Família – Hélio casou-se com Anair Vaz Vieira Bordini, com quem viveu mais de 50 anos. O casal teve uma filha, Nair, que se formou professora e que é casada com Roberto Saladini, nascendo dessa união dois filhos: Andréa Maria e Anderson Augusto.

Ele faleceu em 9 de junho de 2005.

Hélio recebe do vereador Laerte Moja o título de Cidadão Saltense e posa com Tony Damito e padre Geraldo Bicudo de Almeida, que também receberam o título, juntamente com o presidente da Câmara, Djalma Nery, prefeito João Conti e vice Hélio Steffen Filho

Hélio recebe do vereador Laerte Moja o título de Cidadão Saltense e posa com Tony Damito e padre Geraldo Bicudo de Almeida, que também receberam o título, juntamente com o presidente da Câmara, Djalma Nery, prefeito João Conti e vice Hélio Steffen Filho












Homenagens – Em vida Hélio foi homenageado pela Câmara Municipal de Salto em junho de 1998, quando Salto completou 300 anos de vida. Na ocasião recebeu o título de Cidadão Saltense.

Ele também foi homenageado pela Câmara e Prefeitura de Salto, com a denominação de uma rua no Mirante dos Ipês, no qual foram homenageados diversos maestros saltenses.


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