OPNIÕES
Ferindo uma história exemplar
Quem imaginaria que a linda história de dedicação, eficiência e conduta exemplar do Coleginho, durante várias décadas, seria um dia conspurcada por irresponsáveis, dentre eles um advogado, outras pessoas cuja culpa está sendo apurada e mais algumas que ainda serão identificadas? Pois aconteceu e não foram uma ou duas publicações fortuitas, mas centenas, repetidas e proporcionando o riso aos que não têm inteligência suficiente para avaliar os prejuízos que essa ação poderia proporcionar. Utilizaram a imagem fictícia de uma madre, a quem denominaram “Izildinha das Dores” para fazer ataques rasteiros, visando prejudicar adversários políticos e beneficiar os que lhes eram simpáticos. Estes também se calaram e da mesma forma devem ser responsabilizados por essa sua imperdoável omissão. Aliás, não se calaram. Vários deles apoiaram as manifestações da tal madre e tiveram até uma convivência bastante próxima e conivente com ela, apoiando-a e chamando-a, inclusive, de “querida Izildinha” em suas postagens.
Não se pode garantir que os autores das diatribes políticas contra autoridades, religiosos e outras pessoas serão punidas pela Justiça, pois as fake news e os perfis falsos ainda conta com defensores nos altos escalões, inclusive da Justiça, que geralmente é lerda e até insensível às vezes, diante de fatos que deveriam receber a indispensável punição. Mas ela também é escrava das leis, muitas das quais existem apenas para proporcionar aos malandros que se safem. No entanto, se se safarem das punições, essas pessoas que agiram de forma condenável receberão a devida reprimenda e o desprezo da população, pelo uso indevido de uma instituição séria, tentando fazer graça. Merecem também reprovação os que riram das postagens idiotas e hoje dirigem seus ataques a este jornal, situando-se no mesmo nível dos agressores engraçadinhos.
Evidentemente não vamos querer que todos os que acompanham as publicações sobre as fake news e sobre perfis falsos comunguem com as nossas opiniões. Dentre eles existem pessoas com bom senso e discernimento, que são enganadas, achando que estão lidando com gente responsável e respeitadora. Outras se posicionam a favor dos que se expõem ou se escondem nas redes sociais, sabendo que estão realizando uma tarefa condenável e mesmo assim os apoiam. Respeitamos o posicionamento de cada um, no entanto, não podemos admitir que uns mal-intencionados se manifestem nos ataques pejorativos contra este jornal, que tem 56 anos de história em favor da cidade e da comunidade, crescendo, ganhando notoriedade e a confiança da maioria da população, procurando não só nos desqualificar, mas também nos humilhar.
CÁ ENTRE NÓS
Os maiores agressores
Felizmente são poucos os que aplaudem as ações contra este jornal e, dentre eles, podemos citar três que exorbitam em seus comentários. Um é zero à esquerda em matéria de política, na única experiência que teve, participando da chapa de um candidato, talvez pela falta de alguém mais capacitado. Não faz jus ao seu sobrenome respeitável, pois exorbita no que diz, como quando taxou o Taperá de “jornaleco de quinta categoria, caindo para sexta e desabando ladeira abaixo”. Esperamos que esse cidadão dure muitos anos para acompanhar a trajetória vitoriosa deste jornal, iniciada em 1964 e que continua firme, apesar das dificuldades que encontra e que estão sendo superadas, como sempre. A outra é uma professora (!), e que por isso deveria ter a necessária sensibilidade para defender uma instituição como é o Coleginho. Ela é uma crítica costumeira deste jornal, daquelas que amealharam um ódio inexplicável contra este órgão de imprensa, cuja vida é um exemplo de sucesso, bem diferente da vida dela. O terceiro é um fracassado profissionalmente que destila sua bílis e defende indefensáveis com a garra que deveria ter quando prestava serviços, para manter ativa sua empresa, o que não conseguiu. A esses dignos representantes da ignomínia saltense, nosso desprezo e os desejos de que, um dia, caiam na real e se redimam das besteiras que fizeram em parte de sua vida.
Um coitado?
O advogado Flávio Garcia está se fazendo de vítima, achando que está sendo perseguido e odiado. Ele apenas está recebendo de volta o que fez de mal nas redes sociais, atacando e desfazendo das pessoas, além de expô-las ao ridículo. “Não faça para os outros o que não deseja que façam para você”, diz um velho e surrado ditado, ainda muito atual. A exposição do seu nome feito por este jornal, certamente com a aprovação minha, teve que ser feita, pois ele deve ser o mentor intelectual das ações danosas praticadas, em seu nome e em nome de uma freira que não existe, causando prejuízos às imagens de autoridades, pessoas e uma escola.
Sem rancor
Alguns podem interpretar que o noticiário que fazemos sobre esse caso de fake news e perfis falsos, exagera em relação à figura do advogado suspeito. Não sou dos que guardam ressentimentos pela vida toda e já dei vários exemplos disso, inclusive com um companheiro dele na rede social, que me fazia pesadas críticas em seu jornal e que um dia veio se desculpar. Aceitei e voltamos a ser amigos, inclusive abrindo espaço pra ele durante um bom tempo no Taperá. Não sou de guardar rancor, mas não deixo de reagir quando fazem agressões gratuitas a minha pessoa e o jornal, que considero parte de minha família. Procuro sempre auxiliar e entender meu semelhante, aceito críticas, já cheguei até a publicar ataques anônimos ao Taperá (que evidentemente respondi), e até me desculpo, se for o caso, mas se agem de forma aviltante nos ataques, não me calo. Não considero essa atitude vingança, mas uma reação própria de quem, por procurar agir sempre corretamente, não aceita que desvirtuem com algumas palavras ofensivas o que construí com sacrifício em toda minha vida. Desculpem o desabafo, mas é isso aí.
Garotinho insiste
Um trabalho que deve ser destacado é o do vereador Divaldo Garotinho, visando a preservação das águas do Ribeirão Piraí. Ele já participou de um episódio em Cabreúva, quando se pretendia construir um cemitério próximo ao ribeirão, o que a Cetesb impediu, graças à insistência de Garotinho, de outras pessoas e autoridades. Quando foi anunciado que a Lojas Rener pretendia construir um depósito com 150.000 m2, numa área de 290.000 m2, às margens do Piraí, ele procurou diversas vezes o prefeito de Cabreúva e a Cetesb, o que tem feito até hoje. Falando sobre o assunto terça-feira na Câmara, disse que deve haver preocupações com a instalação, pois serão 1.500 funcionários trabalhando no local, podendo causar despejo de esgoto, além do vazamento de óleo das carretas e outros prejuízos causados pela poluição das suas águas, afetando cidades que são abastecidas, principalmente Salto. Esse trabalho do vereador não só deve continuar, como receber apoio das autoridades locais.
BOCA-DE-SIRI
Fezes na Câmara
Primeiro foi o plágio de um projeto que foi apresentado na Câmara de Sorocaba. As fezes já estavam nesse projeto, ninguém pisou nelas, que continuaram na propositura apresentada em Salto. Passou pelas comissões, pelas assessorias da Câmara e, quando houve o encaminhamento para o Executivo, a Assessoria Jurídica da Prefeitura sentiu o cheiro, avisando sobre a presença fétida. Só então retiraram as fezes e colocaram “vezes” no lugar. Se fosse cheiro de papel rasgado teriam sentido logo de cara.