QUEM FOI QUEM
Antonio Padovani, chefe de uma família numerosa, alegre e festeira
Ele viveu 97 anos e mesmo nos últimos anos de sua vida não deixava de participar de eventos sociais, principalmente bailes, além dos carnavais, de rua e de salão. Sua alegria ele transmitiu para seus filhos e filhas, a maioria dos quais o acompanhava nas festas das quais participava, sempre se destacando pela presença nas danças e nos desfile.
Antonio Padovani, filho de Santo Padovani e de Virginia Padovani, nasceu em Vargem Grande do Sul em 6 de agosto de 1906. Tinha 3 irmãos: João, José e Josefina. Fez o curso primário em sua cidade natal, tendo vindo para Salto, ainda jovem, para trabalhar na construção da barragem do Porto Góes, na década de 1920, durante quase um ano, passando, em 1925, ao cargo de tecelão na fábrica do dr. Octaviano Pereira Mendes, destruída por um incêndio ainda nesse ano. Continuou na mesma profissão na Brasital S.A., tendo sido promovido a contramestre em 1927, trabalhando durante 40 anos nessa indústria, quando se aposentou (1967).
Não se limitava ao trabalho, pois teve a oportunidade de atuar como jogador de futebol (lateral direito) no Italo F.C., equipe da colônia italiana, passando para o Ypiranga e com a fusão desse clube com o Corinthians Saltense e São Paulo, defendeu por último a A.A. Saltense.
Participou de várias entidades instrutivas e recreativas, foi confrade vicentino e membro do Círculo Católico. Era frequentador assíduo dos bailes que se realizavam nos clubes locais, dentre eles a Sociedade Instrutiva e Recreativa Ideal e, nos últimos anos de sua vida, na Associação dos Aposentados e Pensionistas e no Clube dos Casados. Era acompanhado por suas filhas Maria Anete, Clara e Maristela, com quem dançava e pelos seus filhos, dentre eles Enio Padovani, que foi dirigente de várias entidades.
Família – Antonio casou-se com Assumpta Andrietta em 1933, formando uma família numerosa, com 6 filhos, que lhe deram vários netos e até bisnetos: José Maria Padovani, o “Tico”, que foi torneiro mecânico da Eucatex e trabalhou em São Paulo por um bom tempo, casado com Lázara Minelli e falecido em 1993; Enio Padovani, gráfico em jornais de Salto, tecelão na Brasital, oficial de Justiça no Fórum local por 27 anos e vereador durante 12 anos. É casado com Elza Gabriela Dalla Vecchia: Maria Anete, viúva de Ovídio Marron; Clara Padovani, casada com Aparício Câmara, assídua frequentadora de bailes e festas, acompanhando sempre seu pai; Mauro Padovani, que trabalhou em Salto e em São Paulo e Maristela Padovani, que trabalhou como funcionária na Casa do Parque.
Faleceu em 24 de novembro de 2006.