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QUEM FOI QUEM

Nhô João Tristão, carreiro que formou uma grande família na cidade, que honrou seu apelido


Ele herdou o nome do seu pai, Tristão Manoel Rodrigues, casado com Leopoldina Maria Ferreira de Sampaio. Assim como seus irmãos, não tinha o Tristão no nome de batismo, pois se chamava João Manoel Rodrigues, mas todos o conheciam por “Nhô João Tristão”, certamente em virtude de sua descendência. Era carreiro, aquele que em tempos antigos conduzia carros de bois, que eram um meio de transporte de cargas e também de pessoas. Nhô João Tristão era um velho habitante de Salto e também um dos mais conhecidos, principalmente daqueles que residiam na Vila Nova. Mas viveu parte de sua vida em municípios vizinhos, como Monte Mor e Indaiatuba.


Nhô João Tristão tinha juntas de bois como essa, que levava granito para a estação ferroviária

Nasceu em Monte Mor em 26 de outubro de 1876, onde foi dono de uma propriedade rural, que vendeu para comprar outra, em Indaiatuba, cidade onde passou a morar, depois de ter sido casado, em 1899. Durante a 1ª Grande Guerra Mundial (1914-1918), após a morte de um dos seus 14 filhos, com 5 anos de idade, veio para Salto, adquirindo um sítio no Buru e posteriormente no bairro Lajeado. Apesar da grande quantidade de terras, cultivava apenas uma pequena gleba, plantando algodão e cereais, arrendando ou alugando a parte restante a terceiros. Tinha um carro de boi com 4 juntas, com o qual levava granito à estação ferroviária, que era vendido para clientes de grandes centros.


A família de Nhô João Tristão era bastante numerosa, como mostra esta foto de 1937, tirada em Pirapora do Bom Jesus

Família numerosa

Nhô João Tristão era casado com Maria Amália de Almeida Prado, com quem teve 14 filhos, dos quais 6 faleceram antes de completar 1 ano de vida. Todos eles nasceram na época em que o casal morava em Indaiatuba, a não ser Alice, que nasceu em Salto. Alguns dos seus descendentes também formaram famílias numerosas, com netos, bisnetos, trinetos e até tataranetos de Nhô João Tristão, os quais se destacaram em diversos setores da sociedade saltense, mantendo a tradição de honestidade que marcou a família.

Os filhos que sobreviveram dos primeiros anos difíceis, quando não havia os recursos médicos de hoje, foram: Maria Francisca Rodrigues (“Cota”), Rita Manoel Rodrigues (“Titica”), José Rodrigues de Almeida (“Babá”), Júlio Rodrigues de Almeida (“Lolo”), Luiz Rodrigues de Almeida (“Lico”, funcionário do “Tancredo do Amaral”), Antonio Manoel Rodrigues (“Tatai” ou “Tonico”) e Alice Rodrigues.



esta foto de 1937, tirada em Pirapora do Bom Jesus

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