top of page

CRONICANDO

O vírus da ignorância ataca!



Ele não é mortal, mas na maioria dos casos não têm cura: dura a vida toda se não houver uma improvável melhora, proporcionada por ensinamentos ainda que tardios e alta dose de bom senso. Refiro-me ao ignoravírus, o vírus da internet, que se aloja nas mentes ousadas dos que se acham dotados de condições especiais para discordar utilizando expressões chulas, de expor seu mau caráter como forma de exibição de qualidades que não possuem. São aqueles que destilam sua bílis e despejam nas redes sociais seus excrementos.

Não sou de acompanhar as coisas abjetas que pessoas desqualificadas despejam na privada da internet, que são em bom número no Facebook e em outras redes sociais. Mas alguns amigos às vezes me informam sobre elas e sinto-me feliz por não acessá-las, pois sou do tipo que não deixa pra lá quando me convenço da necessidade de reagir.

Entrei de gaiato no Facebook sem saber exatamente como funcionava, há alguns anos. Relacionei sem saber mais de 70 internautas, inclusive alguns que praticamente só conhecia de vista. Andei acessando minha conta e percebi que não era aquilo que queria, pois incluí certas pessoas com as quais não tinha relações mais constantes e outras com quem não teria motivos para dialogar. Tive algumas satisfações, como ver postagens feitas por um colega de ginásio, Moisés Akselrad, com quem disputava os primeiros lugares nas primeiras séries do Paula Santos, e outras poucas. Estou a fim de passar a régua na minha página, pois hoje não visualizo mais o que publicam, só tenho acesso ao Facebook do jornal para ver se estão sendo feitas as devidas publicações.

Não sou de me manifestar, além do Facebook, nas outras redes sociais, pois nem sei como se entra. Outro dia, acessei a conta do Taperá para assistir à entrevista feita com o ex-prefeito Geraldo Garcia no final do ano e, ao final, visualizei pela primeira vez na vida os comentários a respeito da entrevista. Todos eles eram respeitosos, mas havia um que mexeu com os meus brios. Um sujeito, que considerei daqueles que são infectados pelo ignoravírus, usou apenas duas palavras para comentar a entrevista: “Que b....” (referindo-se à número 2 que fazemos no banheiro). Não sei se ele quis atingir o ex-prefeito, a mim ou ao jornal, mas, de qualquer forma, era uma manifestação altamente desrespeitosa.

Não aguentei e pela primeira vez na vida dei uma resposta curta e grossa na rede social. Mas não me arrependo, pois costumo responder com a mesma intensidade as ofensas que recebo. Postei:

- “Tem gente que está sempre com b.......... na boca”.

Não sei se o sujeito viu ou se respondeu, pois não cheguei (e nem pretendo) verificar. Pra mim foi uma tragédia em apenas dois atos, na qual corri o risco de ser contaminado por um vírus que é disseminado cada vez mais nas redes sociais saltenses.

Não quero papo com ele, vade retro!



Comments


Posts recentes
bottom of page