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QUEM FOI QUEM

  • Foto do escritor: Valter Lenzi
    Valter Lenzi
  • 12 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

João Pedro Domingues, administrador do Cemitério, teve atuação na sociedade saltense



Ele era muito mais conhecido pelo apelido: “João Pié”, que surgiu não se sabe como. João Pedro Domingues era um cidadão que se dava bem com todos, amigos ou não, no exercício de sua espinhosa função, a de administrador ou zelador do Cemitério da Saudade. Exerceu essa atividade durante 30 anos, mas não limitava sua vida ao trabalho, pois atuava também na sociedade saltense, principalmente na Cooperativa Operária Saltense, na época em que ela dava ênfase aos eventos sociais que sediava no prédio localizado na esquina da Avenida D. Pedro II com a Rua 9 de Julho, onde hoje funciona as Lojas Cem.






 João Pié e esposa Dorva: presenças constantes nas festas juninas da Cooperativa

João Pié nasceu em Itu em 29 de junho de 1894. Filho de José Domingues e de Maria Antonia Alves, veio para Salto ainda criança com a família, onde viveu sua vida toda. Aos 19 anos casou-se com Rita Florindo, em 6 de setembro de 1913, tendo nascido dessa união 14 filhos. Onze morreram antes de atingir a idade adulta, sobrevivendo apenas 3: Luiza Margarida (Luizinha), Benigno e Inês.

Apesar da perda de onze filhos, não perdeu o entusiasmo pela vida, segundo registra a cronista Desdêmona Ignácio ao se referir a ele no jornal Taperá. Seu coração sempre aceitava os desígnios sem lamentação e estava sempre pronto a atender a todos, com seu jeito calmo, dedicando-se ao trabalho de forma elogiável, desde que começou a prestar serviços aos cidadãos, aos 31 anos de idade.. Como administrador do cemitério, não tinha hora para trabalhar, sendo às vezes chamado à noite ou de madrugada, realizando ainda a manutenção do cemitério.

Ele fez parte da Corporação Musical Saltense, como músico e dirigente, sendo também um dos diretores da Cooperativa Operária Saltense. Participava de praticamente todos os eventos sociais, principalmente da quadrilha, que ficou famosa e cujas apresentações foram feitas durante um longo tempo, no mês de junho. Também era apreciador da pesca, fazendo parte de um grupo de amigos, além de sempre receber o genro Luiz quando ele vinha visitá-lo, ocasiões em que a pescaria era programa certo.


Família – João casou-se em primeiras núpcias com Rita Florindo, que veio a falecer em 29 de março de 1945. Tempos depois casou-se com Durvalina Arruda Sampaio (Dorva), que o acompanhava sempre nas apresentações da quadrilha da Cooperativa, nas festas juninas.

 
 
 

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