QUEM FOI QUEM
Valderez A. B. da Silva, foi um dos saltenses mais cultos e de destaque em várias áreas
Salto contou, em toda sua existência, com pessoas que nasceram ou viveram na cidade que se sobressaíram pela sua erudição, destacando-se perante os demais, podendo-se citar vários nomes. Um nome que não pode faltar é o de Valderez Antonio Bergamo da Silva, que sempre foi admirado por sua cultura, chegando muitos a considerá-lo uma das cabeças pensantes de maior destaque entre os saltenses durante a época em que exerceu várias atividades, no ensino e na vida pública. Nascido em Salto no ano de 1962, era filho de Nair Tereza Bergamo e de José Raimundo da Silva. Aliás, ele foi registrado como Valderez Antonio da Silva, mas acrescentou o Bergamo nos últimos anos de sua existência para registrar também sua descendência italiana, através de sua mãe.
Valderez era bacharel em Direito e mestre em História e dentre as inúmeras ocupações que teve, lecionou no ensino particular, inclusive no Colégio Prudente de Moraes, além de ter militado na imprensa, na política, foi escritor, ator e diretor de teatro e roteirista em produções em vídeo.
Cultura - Seu maior destaque foi na área cultural, à qual esteve sempre ligado, ocupando no final do primeiro governo do prefeito Pilzio Nunciatto Di Lelli (1988) o cargo de diretor de Cultura. De 2005 a 2012, na administração de 8 anos de Geraldo Garcia, foi secretário da Cultura e Turismo, período em que se destacou com a participação em obras importantes, dentre elas o CEC – Centro de Educação e Cultura, Memorial do Tietê, Caminho das Esculturas, Pavilhão das Artes, entre outros.
Política - Ingressou na política em 1991, como suplente de vereador, tendo sido eleito para a Câmara na qual exerceu o mandato de 1993 a 1996. Candidatou-se a vice-prefeito na chapa encabeçada por Marilena Matiuzzi, em 1996, mas não foi eleito.
Teatro - Teatro sempre foi suaa paixão. Nos anos 80 ele participou do Grupo Utopia, companhia saltense que apresentou diversas peças de sucesso, dentre elas “Édipo-Rei” e “Auto da Barca do Inferno”. Como assessor ou como secretário, procurou sempre apoiar as apresentações teatrais, além de outras relacionadas à cultura, como dança, poesia, etc.
Imprensa - Na imprensa foi diretor e editor do “Cidade Jornal”, lançado em 1989 e que circulou até 1991. A convite do editor do Jornal de Quarta do Taperá, Maurício Gardenal, publicou durante 2 anos (de 1987 a 1989) a coluna “Diário de Bordo”, voltando ao Taperá em 2002 para escrever a mesma coluna na edição dos sábados, o que fez até 2008.
Lançou dois livros: “Diário de Bordo”, em novembro de 2008, no qual reproduziu 50 crônicas das 180 publicadas de 2002 a 2008, e “Escolha o prazer”.
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