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QUEM FOI QUEM

Admirado e querido por todos, veterinário Dodô partiu muito cedo: aos 40 anos de idade



Durante cerca de 14 anos, pois formou-se na Faculdade de Veterinária de Londrina, Paraná, Ronaldo José Gualtieri, conhecido por todos como Dodô, atendeu aos proprietários de animais, principalmente cães e gatos, em sua clínica localizada na Rua Augusto Mazza, na casa onde nasceu. Filho do bancário Benedito Gualtieri e de Guiomar Cataldi Guarnieri, veio ao mundo em 7 de julho de 1958. Estudou na Escola Sagrada Família (“Coleginho”), na Escola Estadual Professor Paula Santos e concluiu os estudos na faculdade do Paraná. Era admirado pelas suas qualidades profissionais e pelo atendimento que proporcionava a todos que necessitavam dos seus serviços.


Tornou-se muito querido e por isso seu falecimento, quando contava apenas 40 anos de idade, trouxe muita tristeza para grande parte da população saltense. Até hoje as pessoas lamentam a perda de um profissional correto, que tratava com atenção e amor os animais que eram levados até sua clínica.




Dodô atendia com atenção aqueles que o procuravam em seu consultório

Numa entrevista concedida ao Taperá em setembro de 1997, Dodô denunciava os maus tratos a que eram submetidos na cidade os cães, principalmente, revelando que alguns proprietários deixavam as cadelas pegarem cria e depois não cuidavam da ninhada, soltando os pequenos nos jardins e parques, aumentando a população canina. Aconselhava a fazer a vacinação correta e proporcionar muito carinho, alimentação, fornecer um local adequado onde os animais pudessem se movimentar bem, além do banho periódico. Revelava nessa entrevista que atendia mais de 15 animais por dia, entre consultas, vacinação e retornos, durante a semana, aumentando o movimento aos sábados e domingos,. quando ele continuava à disposição dos saltenses. Lamentava a falta de estrutura das clínicas da cidade, que não possuíam um raio X adequado e respiradores artificiais. Também não se conformava com a incidência de uma doença muito comum que atacava os animais, a sinomose, que causava a morte do animal ou seu sacrifício. Naquela época trabalhavam com ele o amigo Josiel, de Rio Claro, que morava no consultório, uma enfermeira e uma secretária.

Dodô com seu filho Lucas e com sua esposa Carmo, filho e sobrinha

Família – Dodô era casado com Maria do Carmo Mazza de Campos e deixou um filho, Lucas de Campos Gualtieri.

Faleceu no dia 30 de setembro de 1998, aos 40 anos de idade, em virtude de problemas cardiológicos.

Na época em que faleceu, um leitor do jornal Taperá, que preferiu não se identificar, pois falava em nome de muitos saltenses, lhe dedicou uma poesia, cujas palavras são um retrato fiel do profissional eficiente e da pessoa correta e admirada que Dodô sempre foi:


É difícil acreditar e aceitar

Que fisicamente você não está

mais entre nós


Você foi sinônimo de honestidade e humildade

Para você não havia distinção entre as pessoas,

A todos você tratava com a mesma

dedicação e presteza


Com sua simpatia, seu jeito alegre

e brincalhão, tinha o dom de

cativar as pessoas, estabelecendo assim

um grande círculo de amizades


Hoje você está num plano superior, ao lado

de Deus, num lugar reservado por tudo aquilo

que você foi e fez, para nós ficará a lembrança

e a saudade de quem foi um Exemplo de Vida.




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