QUEM FOI QUEM
Edgard Fabbri atuou em mais de 10 entidades, contribuindo para a criação e manutenção delas
Procedentes de Monte Mor, integrantes da família Fabbri chegaram a Salto em 1920, comandados pelo casal italiano Luiz Fabbri e Maria Minguci, que se instalaram numa casa de propriedade da Sociedade Socorro Mútuo. Após a morte do casal, uma das filhas, Lucinda, passou a responder pela família, cuidando dos demais irmãos: Mauro (que se tornou músico e maestro), Silvio, Margarida, Josefina e Ítalo. Este último casou-se com Maria Regina Dalla Vecchia, com quem teve 6 filhos: Edgard, Wanda, Ilde, Geny, Sérgio e Hilde. Italo foi pedreiro e açougueiro, mas se consolidou como sócio proprietário de um moinho, em sociedade com a família Silvestre, até 1946, quando ficou como único dono do estabelecimento, conhecido depois como Fecularia Saltense.
O antigo moinho se desenvolveu com a ajuda prestada a Ítalo pelos dois filhos, Edgard e Sérgio, que assumiram, respectivamente, a direção industrial e comercial. Antes de se dedicar inteiramente à fecularia, Edgar teve que arquivar o sonho de ser médico, tendo ainda trabalhado por 5 anos na Indústria de Papel e Celulose de Salto.
Entidades – Edgar era uma pessoa que não se acomodava, exercendo apenas suas atividades como empresário. Ele se dedicou durante toda sua vida a mais de 10 entidades locais, sociais, esportivas, recreativas e beneficentes, inclusive atuando na formação de algumas delas. Começou com a Sociedade Instrutiva e Recreativa dos Operários Saltenses, passando pela Sociedade Instrutiva e Recreativa Ideal, Clube de Regatas Estudantes Saltenses, Sociedade Socorro Mútuo, Nacional Futebol Clube, União Musical Gomes-Verdi, Associação Atlética Saltense, Rotary Clube de Salto, Clube de Campo Saltense, Sociedade São Vicente de Paulo, Clube dos Casados, além de outras com menor participação. Nessas entidades ele assumiu cargos nas diretorias e conselhos deliberativos, pois gostava de contribuir com seus conhecimentos para o sucesso das atividades que elas desempenhavam.
No esporte – Destaque-se também a atuação de Edgard no esporte local. Ele foi, por exemplo, um dos integrantes de uma das melhores (se não a melhor) esquipe de tênis de mesa (na época chamada de ping-pong) do Círculo Católico, que disputava campeonatos numa época em que essa modalidade era muito apreciada na cidade. Ao lado do seu irmão Sérgio e de João (Dowa) Pittorri, também se sobressaiu como dirigente do Nacional F.C., uma das melhores equipes amadoras da cidade, que conquistou vários títulos, inclusive um tricampeonato na década de 1950, e ainda realizando uma série de jogos sem perder que lhe valeu a conquista da Taça Invencibilidade do jornal O Liberal, troféu hoje controlado pelo jornal Taperá.
Família – Edgar era casado com Rosa Gessi Mencarelli Fabbri, desde 30 de novembro de 1950. O casal teve 4 filhos: Luiz Alberto, Marly, Laura e Silvia, que lhes proporcionaram vários netos.
Seu falecimento aconteceu em 19 de abril de 2010, quando ele contava 83 anos de idade.
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