QUEM FOI QUEM
Laerson Almeida Souza foi o primeiro farmacêutico saltense e também exerceu a vereança
Laerson de Almeida Souza foi farmacêutico em Salto numa época em que essa profissão era bastante valorizada e importante para os munícipes, pois, como faltavam médicos para atender os necessitados dos seus serviços, os farmacêuticos os substituíam, indicando remédios, tratamentos, orientando para os cuidados a serem tomados, etc. Ele foi o primeiro farmacêutico formado nascido em Salto e fazia parte de uma família com outros profissionais nessa atividade. Seu pai, Joviniano de Souza Freire, possuiu uma farmácia durante muitos anos na cidade e seu irmão, Edmilson Almeida Souza, também teve sua farmácia, que funcionou durante anos na Rua Dr. Barros Jr., proximidades da 9 de Julho.
Laerson nasceu em Salto em 12 de fevereiro de 1929. Frequentou o Grupo Escolar (atual Escola Estadual) Tancredo do Amaral e se formou na Escola de Farmácia e Odontologia de Itapetininga. Inicialmente ele trabalhou na farmácia do seu pai, Joviniano, tendo adquirido sua própria farmácia em 1944, na Rua 9 de Julho, no prédio ao lado do Banco Itaú, onde hoje funciona a loja O Boticário. Ele comprou-a de José Orestes Vendramini e depois de quase 25 anos (1968) encerrou as atividades, mas continuou na ativa, como farmacêutico responsável pela farmácia da Sociedade Socorro Mútuo, para a qual vendeu o estoque e as instalações, até 20 de maio de 1977, quando faleceu.
Na política – Além de farmacêutico, Laerson exerceu outras atividades na cidade. Ele ocupou uma cadeira na Câmara de Vereadores de Salto, nos anos de 1936 e 1937. Anteriormente – de 28 de fevereiro a 28 de maio de 1936 foi membro do Conselho Consultivo Municipal, órgão que assessorava a Prefeitura e a Câmara dos Vereadores.
Encontros – A “Farmácia do Laerson” era um ponto de encontro de muitas pessoas com as quais mantinha amizades, dentre elas vários dos seus clientes. Na Salto tranquila das décadas de 1940, 50 e 60, era um local para os bate-papos que ajudavam a passar o tempo e estreitar as relações, que eram bastante amistosas. Um dos seus melhores amigos era o comerciante Salim Chiade, que tinha uma loja de tecidos e roupas na Rua Dr. Barros Jr., com o qual conversava diariamente sobre os mais diversos assuntos, num banco localizado na entrada do estabelecimento.
Família e homenagem – Laerson era casado com Elvira Bombana, com quem teve uma filha, a professora Eli.
Ele foi homenageado pela Câmara de Salto, que propôs fosse dado seu nome a uma das ruas do Condomínio Zuleika Jabour, que homenageou outros vereadores falecidos até o ano de 1982.
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