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QUEM FOI QUEM

Paulo de Tarso teve muitas conquistas ainda jovem, em Salto, e em outras cidades


Paulo de Tarso tinha a quem puxar: era filho de Ettore e Virgínia Liberalesso, casal que se destacou pela militância na imprensa, na vida social e cultural da cidade. Ele nasceu em 12 de março de 1949, mas viveu a maior parte de sua vida em outros municípios, tendo em vista suas especialidades profissionais, exercendo funções que não existiam em nossa cidade. Em todas elas deu mostras de sua capacidade, o que fez com que alcançasse muitas conquistas e galgasse importantes cargos, honrando a cidade onde nasceu.



Paulo quando era aluno do 4º ano primário do “Coleginho”

Foi em sua terra natal que Paulo de Tarso realizou os primeiros estudos, na Escola Paroquial Sagrada Família, o antigo “Coleginho”, e no Ginásio Estadual (atual Escola) Professor Paula Santos, na qual cursou, além do ginasial, o científico. Ingressou posteriormente na ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), sendo o 4º melhor no vestibular, por isso passando todo o tempo (5 anos) residindo num apartamento da escola, na qual foi o 1º aluno em todos os anos, ganhando prêmios por essa razão: medalhas, dinheiro e um mês de estudos nos Estados Unidos.





Sendo homenageado pelas madres na formatura do antigo primário e pelo prof. Moacir A. da Silva na formatura do curso científico
Fazendo o juramento como 1º colocado na turma de 1970 da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (paraninfo: presidente Médici) e numa confraternização na época em que trabalhava na Vale do Rio Doce

Após formar-se agrônomo, trabalhou na Duratex, em Jundiaí, indicado por um dos seus professores (Vilela). Nessa cidade estudou na Faculdade de Administração de Empresas, enquanto lecionava no próprio estabelecimento de ensino. Após se formar, fez pós-graduação em Administração de Empresas na Getúlio Vargas. A seguir (1975), foi contratado pela Cia. Vale do Rio Doce para administrar o plantio e cultivo de eucaliptos, numa área de 306 mil alqueires, tendo se mudado para a cidade de Grão Mogol, 120 quilômetros além de Montes Claros, ao norte do Estado de Minas Gerais, quase divisa com a Bahia, no chamado Vale do Jequitinhonha.


Após cumprir o contrato com a Vale, preferiu não renová-lo por mais 3 anos, numa gleba de terra igual, voltando para a casa dos seus pais, em Salto, até fazer e aguardar o resultado de rigoroso concurso, para responder por importante cargo na CESP (Cia. Energética do Estado de S. Paulo). Após ser aprovado, permaneceu um ano em Lins e outros na cidade de Promissão, onde estava em construção a “Usina de Promissão” e sua reclusa. Durante esse tempo todo lecionou na Faculdade de Lins. Em 1988 foi transferido para São Paulo para ser assessor de Diretoria da Divisão de Engenharia da CESP, lá exercendo sua atividade profissional até sua aposentadoria, ocorrida nos anos 2000.

Paulo teve vida social intensa, pois pertencia ao Rotary Club de Promissão, tendo sido presidente duas vezes da entidade; foi presidente por quatro anos do clube social da cidade, o “Promissão Tênis Clube”. Desde muito cedo pertenceu à Maçonaria, em que ocupou diversos cargos, como Venerável Mestre, Deputado Estadual, Federal e assumiu o cargo de Grande Secretário da Cultura.


Com Christina Noronha após o casamento realizado em 1973 e posando com os pais Ettore e Virginia e sogra Diva

Família – Paulo era um dos dois filhos do casal Ettore-Virginia. Tinha uma irmã, Anita, atualmente residindo em Campinas, casada com Aguinaldo Ap. Neri. Ele casou-se com Christina Noronha, de conhecida família saltense, com a qual teve dois filhos, Paulo de Tarso Filho e Paulo Bruno, ambos médicos. Com a esposa Christina, aliás, Paulo praticou grandes atividades filantrópicas e caritativas, principalmente em obras sociais voltadas à infância órfã ou necessitadas, de diversas cidades.

Em 1976, com os filhos Paulo de Tarso (3 anos) e Paulo Breno (1 ano) e posando no casamento de Paulo Breno, com a esposa Christina e filho Paulo de Tarso (2002)

Vítima de insidiosa moléstia, que enfrentou ganhando diversas batalhas, mas perdendo finalmente a “guerra”, cercado do carinho e atenção de sua esposa, dos seus filhos e noras, irmã e cunhado, dos netos e de inumeráveis amigos, conquistados durante uma vida inteira em que só espalhou benefícios e amor, veio a falecer em 12 de outubro de 2008 (Dia do Agrônomo e da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida).




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