QUEM FOI QUEM
Irmã Adele dedicou 44 anos à evangelização e auxílio aos
necessitados em Salto
Irmã Adele Redivo faleceu uma semana antes de completar 80 anos de idade e grande parte de sua vida (44 anos) ela dedicou à evangelização e ao auxílio dos necessitados em Salto, principalmente quando trabalhou no Jardim Marília, um bairro muito carente. Foram 61 anos como religiosa, pois deu entrada na religião aos 19 anos de idade, exatamente no dia 5 de fevereiro de 1960. Seu noviciado começou em 29 de janeiro de 1961, ocorrendo dois anos depois (29 de janeiro de 1963) sua profissão religiosa e 6 anos após (29 de janeiro de 1969) sua profissão perpétua. Pertenceu a diversas comunidades, tendo trabalhado inicialmente como estudante e professora do primário de 1964 a 1967, pois havia se formado no Magistério. Seu nome civil era Ondina Redivo e adotou como religiosa “Irmã Maria Adele”. Nasceu em Ribeirão Pires, São Paulo, em 22 de agosto de 1941, filha de Adélia Lucato Redivo e Valentim Redivo.
Em Salto – Ela se radicou em Salto em duas ocasiões, num total de 16 anos: de 1970 a 1978, trabalhando como professora e diretora na Escola Sagrada Família, conhecida como “Coleginho” e também como superiora, nesse mesmo período, de 1976 a 1978. Voltou em 1985 trabalhando a partir de 1997 na evangelização e economato, conselheira provincial e coordenadora da Comunidade Piccola Gerusalemme, no Jardim Marília, onde permaneceu até seu falecimento em 21 de agosto de 2021.
Comunidades - De 1968 a 1984, período em que ficou longe de Salto, ela passou por diversas comunidades: de 1968 a 1969, como estudante e assistente das meninas internadas em Santa Rita; em 1979 como coordenadora do curso primário, na Vila Matilde, São Paulo; de 1980 a 1981 como missionária, na Bahia; em 1982 quando viveu tempo de novas experiências pastorais, em Luiz Antonio, Porto Feliz e de 1983 a 1984 como coordenadora da Pastoral, em Itupeva, última atividade antes de vir para Salto.
Homenagens – Irmã Adele Redivo sempre foi reconhecida pelo trabalho importante que realizava na cidade, pois ela se constituía numa religiosa das mais atuantes. Recebeu diversas homenagens, dentre elas as que aconteceram na Câmara de Salto. Ela recebeu em setembro de 2002 o título de Cidadã Saltense e em março de 1993 foi homenageada no Dia da Mulher, por ocasião de uma sessão solene. Juntamente com a costureira Emília Grininger e a presidente da Apae Cândida Paiva, ela recebeu uma placa do ex-aluno do “Coleginho”, Valderez Antonio da Silva e um ramalhete de flores.
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