QUEM FOI QUEM
Laurindo Correa de Moraes foi vereador, comerciante e fundou a 1ª Conferência Vicentina de Salto
A família Correa de Moraes foi atuante na cidade nas primeiras décadas do século XX e até a década de 1950. Proporcionou inclusive um prefeito de Salto, Theotônio Correa de Moraes, que governou a cidade em 1923. Seu irmão Laurindo destacou-se como comerciante, pois foi proprietário de um armazém de secos e molhados, na esquina das ruas Rui Barbosa, onde depois funcionou uma loja de móveis, de propriedade de Otávio Andreazza, que era casado com uma das filhas de Laurindo, Laura. Assim como Theotônio, ele participou ativamente da política local, tendo ocupado, inclusive, uma cadeira na Câmara Municipal de Salto, substituindo um titular que havia se afastado
Laurindo também se fazia presente e colaborava com as iniciativas tomadas na Paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrat, que era a única da cidade, na época. Também foi vicentino, tendo sido o tesoureiro-fundador da 1ª Conferência Vicentina de Salto, em 11 de fevereiro de 1917, durante o paroquiato do padre passionista Lorenzo Seraphini. E continuou na Conferência e no cargo até 9 de dezembro de 1928, quando o padre João da Silva Couto, alegando pequeno número de confrades existentes, dissolveu a Conferência, que seria por ele mesmo reativada em 1931.
Família – Laurindo era casado com Iria de Arruda de Moraes, casal que teve 7 filhos: Silvino, um dos maiores goleiros saltenses em todos os tempos; João, que colaborou com a construção da nova igreja matriz de Nossa Sra. do Monte Serrat; Laurindo Jr., que foi militar; Pedro, que se destacou como jogador de futebol em Sorocaba e no Rio de Janeiro; Ida, casada com Sylvio Celante; Anacleta casada com João B. Teixeira: Laura, casada com Otávio Andreazza, Francisca e Neuza, casada com Luiz Zanuni e Antonio, que era o mais novo de todos.
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