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QUEM FOI QUEM

Wanda Randi, destaque como cronista e poeta, com vários trabalhos publicados



Wanda Colacicco Randi, embora tenha nascida na capital de São Paulo, em 1º de janeiro de 1929, viveu grande parte de sua vida em Salto, com seu marido, dr. Adriano Randi. Filha do violinista Domingos Colaccico e de Nair Blois Colacicco, transferiu-se para o Rio de Janeiro com sua família, em 1934, quando tinha apenas 5 anos de idade, pois a antiga capital federal oferecia maiores oportunidades para os artistas. Fez o curso primário no antigo Colégio Nazareth, nas Laranjeiras, tendo ingressado posteriormente (1941) no Colégio Amaro Cavalcanti, onde fez os cursos Comercial Básico e Técnico em Contabilidade. Em 1949 concluiu um Curso de Puericultura (Extensão Universitária), promovido pelo Departamento Nacional da Criança.





Wanda quando era criança e em sua juventude, quando já impressionava pela beleza

Casou-se em 1950 com o médico dr. Adriano Randi, o que levou-a a voltar a residir no Estado de São Paulo, dividindo suas atividades entre Salto e Campinas. Em Salto se integrou à vida da comunidade, inclusive tendo passado a escrever uma coluna de crônicas e poesias no jornal “O Trabalhador”, em 1951, que manteve praticamente durante todo o tempo em que residiu na cidade. Também era convidada para eventos culturais, tendo participado, por exemplo, do júri do 1º Festival de Música realizado no Clube Ideal, em Salto. Posteriormente, mudou-se para Campinas, tendo seu esposo, dr. Randi, continuado a exercer a profissão de médico na cidade, inclusive com um consultório, na Rua Rui Barbosa.

Outros cursos por ela concluídos: Pequeno Curso de Jornalismo – Curso Século XX – São Paulo, em 1967; Inglês – English Cultural Center, em Itu, 1969.




Em uma de suas formaturas e em seu casamento com o dr. Adriano Randi



Um dos livros lançados por Wanda Randi, pela Editora Pongetti, em 1959

Dois livros – Em 1959 lançou o livro “Nova Esperança – Marco Zero”, pela Editora Irmãos Pongetti – Rio de Janeiro, que, modestamente, considerava apenas “um romance a mais”. No entanto, o responsável pela editora, fez um comentário elogioso a dona Wanda, na “orelha” do livro:

“Em nossa longa carreira editorial, temos apresentado muitos autores novos, alguns dos quais confirmaram plenamente as esperanças neles depositadas. Todavia, queremos distinguir a autora deste romance como portadora de reais qualidades para a ficção. Instintivamente, talvez, seguiu o caminho certo para um padrão literário que não o mais procurado atualmente: a simplicidade. Wanda Colacicco Randi criou as duas personagens centrais com absoluta propriedade psicológica”, acrescentando outros detalhes do romance, terminando dizendo que “São páginas de bom estudo psicológico, dentro de um estilo definido, que revela uma inequívoca capacidade para o gênero”.

O outro livro, de 1970, foi publicado em capítulos no jornal “O Trabalhador”. Denominava-se “Poemas da tarde”, no qual Wanda Randi demonstra também suas qualidades como poeta. Ela também teve alguns trabalhos publicados no Destaque Art’s, de São Paulo (crônicas).



Seu crachá, quando foi autora de música no Festival da Canção Popular da Rede Globo

No Festival – A capacidade de Wanda Randi pode ser comprovada pelo fato de ela ter sido autora de uma música que participou do grande Festival da Canção Popular, promovido pela Rede Globo de Televisão, na década de 1960. Ela foi autora da letra e seu tio, o maestro e compositor Remo Usai, da música. O título era “Tudo é Teu” e foi interpretada pelo cantor Luiz Carlos Clay.










Família – Dona Wanda e o dr. Adriano Randi tiveram 3 filhos: Áurea Maria, Ana Regina e Arnaldo.

Ela faleceu em 17 de dezembro de 2013, quando residia em Campinas.



A família Randi, quando os filhos eram ainda menores e com o casal Wanda-dr. Adriano, já adultos

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