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QUEM FOI QUEM

Célio Vendramini, uma vida de trabalho e de sucesso em várias atividades



Célio de Campos Vendramini foi uma pessoa de destaque em várias atividades na cidade. Durante os 81 anos de sua existência, pautou sua vida pelo trabalho, que começou quando era ainda muito jovem, tendo trabalhado por 5 anos como balconista do Armazém Popular, numa época em que esse estabelecimento pertencia ao seu pai e aos seus dois tios, Paulo e José Maria (Teleco). A seguir, deixando o armazém para a família Ferrari, os três irmãos adquiriram da família Mendes a Farmácia Brasil, localizada na esquina da Rua 9 de Julho com a Rua Monsenhor Couto. Durante 17 anos trabalhou com seu pai Arlindo nessa farmácia, nos horários em que não frequentava as escolas onde adquiriu os ensinamentos que lhe foram muito úteis em sua carreira.


Célio era filho de João Arlindo Vendramini e de Maria de Lourdes Miranda Campos Vendramini. Nasceu em Salto em 23 de setembro de 1940 e iniciou sua vida escolar aprendendo as primeiras letras no Externato (atual Escola) Sagrada Família, o “Coleginho”, de 1943 a 1950. Na sequência, em 1951, ingressou no Grupo Escolar (atual Escola) Tancredo do Amaral, no qual se formou no antigo curso Primário. De 1952 a 1955 completou o antigo curso Ginasial, na Escola Professor Paula Santos, prosseguindo em 1956, quando cursou o Magistério (na época chamado de Normal), pelo então Instituto de Educação Regente Feijó, de Itu.

Terminou o curso Normal em 1958 e logo no ano seguinte ingressou na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, formando-se em História (de 1959 a 1962). E não parou nisso: paralelamente ao curso de História, fez o Curso da Reserva do Exército Nacional, arma de Infantaria Blindada, do 1º BCCL, de Campinas, Oficial R-2, de 1960 a 1961. Até que em 1974 se formou em Direito pela Faculdade de Direito de Itu, depois de 4 anos de estudos.



Com sua esposa Roseli, posando com amigos professores, dentre eles Edmur I. Sala, Daily Meante dos Santos e Aparecida Boni e Célio em seu escritório de advocacia

Professor – Ele teve uma longa carreira no Magistério, como professor de História, Estudos Sociais, Organização Social e Política do Brasil e Educação Moral. De 1962 até a década de 1990, lecionou, assim que se formou pela PUC-Campinas, em várias escolas: de 1962 até 1990 na antiga Escola Artesanal de Salto (hoje Escola Estadual Profa. Leonor Fernandes da Silva), além da Escola de Primeiro e Segundo Graus Professor Paula Santos, de 1962 a 1993. Nessa época atuou em períodos alternados na Escola Estadual Professor José Pena, em Taquarituba; no Ginásio Estadual de Barão Geraldo, em Barão Geraldo; na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau Professor Antonio Beretta, em Itu, além do Instituto Borges de Artes e Ofícios, também em Itu.



Com os amigos advogados Roberto Brichesi, João de Souza Filho, Emília Steffen e Valdemar Rigolin e como secretário da Cultura, participando (à esq.) da reinauguração do Teatro Verdi, em outubro de 1987


Advogado – Célio não só se distinguiu como professor, mas também em outras importantes atividades, podendo-se destacar duas delas: como advogado e como secretário municipal. Foi um dos mais importantes e reconhecidos advogados saltenses, a partir de 1975, militando na profissão até 2005, quando se aposentou. Atuava com sucesso nas áreas criminal e cível.


Secretário - Durante 4 anos foi secretário municipal da Cultura, Esportes e Turismo, quando da administração do prefeito Jesuíno Ruy. Destacou-se como um dos melhores secretários nesses setores da vida municipal, com várias e importantes iniciativas. Foi ele, por exemplo, quem criou a Associação Amigos do Cinema de Salto, que dirigiu o Cineclube Anselmo, no qual ocorriam sessões cinematográficas inicialmente no Verdi e posteriormente no Shopping Center de Salto (atual Galeria), com a denominação de Cinema Paradiso. Foi Célio que também que promoveu “A Cultura Saltense na Paixão de Cristo”, reunindo mais de 300 artistas amadores da cidade em eventos que são promovidos até hoje com sucesso. Foi um grande incentivador do Festival Estadual de Teatro Amador – “Prêmio Carlos Pousa” e como secretário da Cultura também criou o espetáculo amador com artistas da cidade, intitulado “Minha Cidade é um Show”, que inclusive foi transmitido pela TV Cultura, com apresentações artísticas, entrevistas, etc. Um outro evento que criou foi o “Ser Cidadão”, que homenageava os que muito fizeram pela cidade, dentre eles Anselmo Duarte, Tita Ferrari, Luiz Milanez, Ettore Liberalesso e outros.



Célio com o Rei Momo e Rainha do Carnaval saltense no ano de 1994 e usando da palavra num evento realizado no Ginásio Municipal de Esportes


Outras atividades – Célio participava da maioria dos acontecimentos que se verificavam na cidade. Ele foi, por exemplo, membro por muitos anos da Comissão de Nomenclatura de Salto, que existe até hoje e que denomina as vias e logradouros públicos saltenses. Atuou no teatro amador da cidade, no Grêmio São José, sendo dirigido pelo seu tio Paulo Miranda Campos (que lhe serviu de exemplo como orador) e Itália Manfredini, na época em que se apresentavam atores como Jaciro Cruchello, Jandira Couto, Edmur I. Sala, Leny do Vale Sala e ouros.

Pela sua boa dicção e facilidade de comunicação, Célio era sempre convidado como orador oficial de vários eventos, dentre eles o Seminário de Navegabilidade do Rio Tietê, que se realizou no prédio da Abadia, em Salto; também participava de solenidades comemorativas, como as relacionadas ao aniversário da cidade, Dia da Pátria, etc.

Salto teve a honra de contar com sua atuação em diversos setores, sempre colaborando desinteressadamente em benefício da cidade que tanto amou e pela qual tanto fez.


Família – Célio foi casado com Roseli Della Paschoa Vendramini desde 9 de julho de 1972. O casal teve dois filhos: Éricson Roberto e Lisiê Cristina Vendramini.

Faleceu em 9 de maio de 2022, aos 81 anos de idade.


O casal Célio-Roseli no dia docasamento, em 9 de julho de 1972 e Célio com Roseli e filhos Éricson e Lisiê Cristina Vendramini


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